31 DE MAIO -
DIA MUNDIAL SEM TABACO.

MENOS TABACO, MAIS ALIMENTOS.


O Brasil está entre os maiores produtores e é o maior exportador de folhas de fumo do mundo. O cultivo do tabaco degrada o meio ambiente, proporciona más condições de trabalho e de remuneração para as famílias agricultoras, e as expõe à doença da folha verde do tabaco. A indústria fica com o lucro, enquanto o prejuízo vai para a saúde de quem planta e consome.

O plantio do tabaco ocupa uma área de cerca de 350 mil hectares, equivalente a três vezes o tamanho da cidade do Rio de Janeiro, que poderia ser utilizada para a plantação de alimentos saudáveis, colaborando com o combate à fome e à insegurança alimentar no Brasil.

Quanto mais terras para produzir folhas de tabaco, menos terras para produzir alimentos saudáveis

Em 2005, o governo federal criou o Programa Nacional de Diversificação em Áreas Cultivadas com Tabaco para melhorar a qualidade de vida dos produtores e salvaguardá-los dos efeitos de diminuição do consumo de tabaco esperados pela implementação da Convenção-Quadro para Controle do Tabaco da Organização Mundial da Saúde. Entretanto, o programa corre riscos diante da falta de investimentos.



Apoie a retomada do Programa Nacional de Diversificação de Áreas Cultivadas com Tabaco.


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LEIA A CARTA ENVIADA AO
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO

A ACT Promoção da Saúde mobilizou organizações de defesa da saúde pela retomada do Programa Nacional de Diversificação em Áreas Cultivadas com Tabaco, que assinaram carta ao Ministério do Desenvolvimento Agrário.

A política pública, que prevê inventivos para fumicultores plantarem alimentos saudáveis e de base agroecológica, está parada desde 2018. Confira a carta.

CONHEÇA OS ESTUDOS

QUANTO DE ALIMENTO SAUDÁVEL PODERIA SER PRODUZIDO NO BRASIL SE HOUVESSE DIVERSIFICAÇÃO DO PLANTIO DO TABACO?

Nota técnica do economista Valter Palmieri Jr.



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O Brasil é o 3° maior produtor e o maior exportador de folha de tabaco do mundo. A área ocupada pela sua produção é a mesma que todos os vegetais produzidos no Brasil em conjunto.

O país dedica apenas cinco vezes mais terras para produção de arroz do que tabaco, número baixo se comparado a outros países, tendo em vista que o arroz é um dos alimentos mais consumidos pelos 210 milhões de brasileiros.

Se houvesse redução da quantidade de terras da produção de tabaco para a produção de comida diversa e de verdade, teríamos ganhos no enfrentamento da insegurança alimentar.

A diminuição da produção de tabaco seria benéfica para a sociedade, uma vez que, ao se diminuir a produção, o preço aumenta, contribuindo para a redução do consumo de algo tão prejudicial para a saúde pública.

PRECISAMOS DE ALIMENTO,
NÃO DE TABACO

Nota técnica da bióloga Juliana Lehmen



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Apesar da alta produção agrária no país, 38% das residências de produtores de pequenas propriedades rurais e agricultores familiares enfrentam a insegurança alimentar grave ou moderada.

Os agricultores da fumicultura trabalham sob condições precárias: 22% das famílias não tem terras (22%) e a maioria está em propriedades muito pequenas (86,5%). Seis entre 10 possuem renda inferior ao salário-mínimo.

Cerca de 70% das famílias que produzem tabaco querem mudar de atividade devido aos problemas de saúde, do uso excessivo de agrotóxicos e do trabalho extenuante.

Sem assistência técnica em todo o processo de diversificação, os agricultores, principalmente os de baixas renda e escolaridade, veem na fumicultura a única maneira de desenvolver uma atividade econômica.

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